Into the fire!





            Fazer escolhas é uma coisa difícil. Sempre foi, mesmo quando era a coisa mais incipiente a ser decidida. Quando nós éramos crianças, achávamos que tudo ia ser muito mais fácil depois que crescemos. Entretanto, quando chegamos lá, fica muito pior. Quanto mais adultos ficamos, mais elementos ficam envolvidos na nossa tomada de decisão, e ela se torna mais cara. E é por isso que ser adulto é uma droga.
            Nesses momentos de incerteza, todos nós procuramos inspiração. Não importa o quanto finjamos ser independentes e superiores, no momento em que apostamos todas as nossas fichas, esperamos por um sinal que nos diga que estamos fazendo a coisa certa. Ansiamos por isso como se o chão sumisse dos nossos pés. E quando ele não vem, não pode ser mais angustiante.
            Somos a criatura mais medrosa que existe nesse planeta, pelo simples motivo de que nós conhecemos os perigos, mais do que qualquer outros. Nossa massa encefálica nos permite ver as opções, e uma delas sempre é de que tudo dê errado. Só que dificilmente teremos a chance de voltar atrás e corrigir nossos erros. Dar o passo adiante depois de ver o lado negro é o que chamamos de coragem.
            Estou em um tempo de muitas escolhas e decisões. E por mais que eu me esconda atrás de um manto de felicidade, isso me dói por dentro. Eu sinto medo como nunca na vida. E para poder dar o passo a frente, fui atrás da minha inspiração.
            Por acaso, encontrei na minha pasta de músicas uma do grupo 13 senses, chamada Into the fire. Essa canção só poderia me lembrar de uma coisa: uma cena no primeiro episódio da minha série favorita em que ela toca. E sabe qual é a narração de fundo dessa cena?
“Eu não consigo pensar em nenhum motivo pelo qual eu deveria ser cirurgiã. Mas consigo pensar em milhares pelos quais deveria desistir. Eles tornam as coisas difíceis de propósito. Existem vidas em nossas mãos. Existe um momento, quando é mais que somente um jogo. E ou você dá um passo a frente, ou se vira e vai embora. Eu podia desistir, mas aqui está o fato: eu amo o plano desse jogo.”
Essa cena, de poucos segundos, me lembrou aquilo que nenhum de nós pode esquecer na hora de tomar uma decisão. Pode dar certo ou pode dar errado. E com certeza vai ser muito difícil. Mas nada disso importa, se você amar o plano desse jogo. Só com isso em mente é que você pode dar o passo à frente. Came on, came on! Put your hands into the fire. 


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