Dia Mundial do Meio Ambiente
Amanhã no nosso calendário é o eleito dia mundial do meio ambiente, que foi criado em 1972 pela Assembléia Geral das Nações Unidas.
Hoje na capital de Alagoas, por iniciativa da administração municipal, aconteceu na orla das praias de ponta verde, jatiúca e pajuçara, o dia de maratona de limpeza de praias, convidando ao envolvimento a comunidade, uma tentativa de conscientização ambiental, dia que contou com a participação de alunos de Engenharia Ambiental da Ufal.
Já na Universidade Federal de Alagoas, o curso que aplica o estudo da engenharia no meio visando à promoção do desenvolvimento sustentável, promoveu a I semana do meio ambiente, com palestras sobre: impactos econômicos e ambientais causados por usinas, gestão ambiental; debates sobre as mudanças no código florestal, educação ambiental; exibição dos filmes: Lixo Extraordinário e Erin Borokovich, acompanhados de reflexão e discussão; e oficina de reciclagem. Foram abordados temas das mais diversas áreas desta engenharia: águas subterrâneas, sistemas de saneamento, tratamento de águas, entre outros, de 23 a 26 de maio.
Iniciativas louváveis, mas qual o sentido de tudo isso? Nossos problemas sócio-ambientais, facilmente percebidos, não serão resolvidos em alguns dias de discussões ou algumas horas de ações ambientais como essas. É necessário empenho durante todo o ano para haver a recuperação do ambiente. Não podemos ser contagiados pelo sentimento “está tudo bem”. Apenas foi dado o passo inicial. Essas ações não servem para deixar cair no esquecimento que: ainda precisamos de planejamento urbano, coleta seletiva do lixo, mais ações conscientizadoras em escolas, planos de saneamento, atuação contínua da secretaria de proteção ao meio ambiente. Ou queremos continuar assistindo todos os anos alagamento de vias públicas na cidade de Maceió, transtornos causados por cheias, que são agravadas pela poluição, mais desabamentos e mortes?
Dia do meio ambiente é todo dia. O dia 5 de junho serve para lembrarmos que precisamos agir continuamente para vivenciar o equilíbrio do ecossistema em que estamos inseridos, alcançando as condições mínimas de subsistência.